Ingredientes:
Primeiro vamos falar da nata. Minha avó toma leite de vaca e não de caixinha, (oi?! leite não nasce na caixinha?) portanto ela tem que ferver e esperar esfriar. Nesse processo se forma uma grossa camada de nata que ela retira e congela a cada vez que ferve o leite. Ela vai acrescentando dia a dia as camadas de nata até a vasilha encher. Foi uma vasilha dessas que eu trouxe da casa da minha mãe para usar na receita.
Já vi nata sendo vendida em alguns empórios de São Paulo e não acho que deve ser tão difícil de achar no interior, mas dá para trocar por creme de leite de caixinha sem soro e sem drama. Nesse caso vai um pouco mais de farinha para dar o ponto, mas nada que te impeça de provar essa delícia.
Para começar corte a goiabada em tirinhas de aproximadamente 1cm de espessura.
Em uma vasilha misture, com a mão, a nata, o açúcar, a margarina e o pó royal. É importante que seja com a mão pois a temperatura do corpo ajuda os ingredientes a se misturarem melhor. Vá juntando a farinha de trigo e amassando bem. Quando a massa não estiver mais grudando na mão, nem na vasilha, está no ponto.
Abra uma parte da massa com um rolo em uma superfície lisa e limpa. Se, assim como eu, você não tem rolo de massa, cubra uma garrafa com papel filme e suje com um pouco de farinha de trigo. Fica profissional!
Abra a massa até que fique com 1/2 cm de espessura, pois como usamos fermento em pó, ela irá crescer até dobrar de tamanho.
Coloque uma tira de goiabada perto da borda e cubra com a massa formando um rolinho.
Corte a massa que sobrar e aperte bem a bordinha para não abrir enquanto assa. Corte o rolinho formando cubinhos e coloque em uma fôrma (o marido insiste em dizer que são “cilindrinhos”… Eu mereço). Nem precisa untar. Repita o processo até acabar a massa.
Pode ser que, com a manipulação, a massa amoleça um pouco. Não tem problema, coloque um pouco mais de farinha e amasse novamente.
Leve ao forno pré aquecido a 200 graus até dourar. No meu forno levou apenas 10 minutos, mas é melhor se guiar pela cor mesmo (cada forno, um mistério).
Assim que sair do forno, jogue as bolachinhas imediatamente em uma vasilha com açúcar refinado para cobrir. Se esperar esfriar o açúcar não gruda.
Pode usar esse formato também, mas tem que grudar ainda melhor as pontinhas porque nesse modelo a chance da bolachinha abrir enquanto assa é ainda maior.
Prontinho! Uma caneca de café quentinho e cheiroso para acompanhar!